Mensagens

1ª Paragem 2023/2024: Do 10º ao 3º lugar

Imagem
Sintra Trail Extreme  Distância: 19.9km (949 D+) Tempo: 01:40:01 Classificação Geral: 3º Classificado  Classificação Escalão: 2º SenM Não querendo desvendar muito do que vou escrever no próximo post do "Diário de Bordo", a verdade é que o mês de Setembro está a correr de vento em popa. As rotinas de que falei em Agosto (Diário de Bordo - Agosto)  estão mesmo a fazer efeito e os resultados são cada vez mais "visíveis". Foi com uma sequência de  21 treinos em 22 possíveis que cheguei ao dia 17 de Setembro de 2023. As sensações eram boas, sabia que vinha com boas capacidades físicas mas existia a grande incógnita de como o corpo reagiria à competição. Já não competia há muito tempo (no verdadeiro significado de competição), incluindo na estrada, mas o espaço temporal é ainda maior no que ao trail diz respeito. Setembro de 2019 (engraçado como há tanto "aniversário" em Setembro) foi a minha última competição, num palco que me diz muito em termos pessoais, a Se

Diário de Bordo - Agosto

Imagem
Para registo: última prova feita com a camisola do Caracol Trail Team (Ilha das Flores) Agosto 2023 Sempre fui fã de números. Desde início que, provavelmente por característica hereditária, sempre gostei de analisar os dados do que ia fazendo, acumulando ficheiros Excel com o que ia fazendo. Foi assim com os livros que lia, depois com as estatísticas do Basket, depois com os registos dos treinos e até um ficheiro com o registo de presenças em cada prova eu tinha.  Nos últimos tempos, e com o advento das "redes sociais do atletismo", acabei por manter a análise de dados, mas agora com uma visualização mais gráfica e menos personalizada.  De qualquer maneira, seja através da análise de números ou de gráficos as conclusões tiram-se muito rapidamente:  Somatório dos piores 2 meses seguidos de 2022 (excepto Maio, em que não treinei por motivos profissionais): 45h Somatório de Janeiro e Fevereiro: 47h Somatório de Março e Abril: 41h Somatório de Maio, Junho e Julho: 46h É fácil per

Um regresso especial: Trail do Almonda 2023

Imagem
  “É verdade. Surgiu esta oportunidade, pedi autorização ao U. Tomar, eles autorizaram e eu agradeço por isso. Foi um dia especial, fiz a prova num sítio onde passei centenas de horas a treinar, passei por pessoas que me acompanharam durante horas infinitas e vesti esta camisola “onde tudo começou”. Foi bom voltar a ter estas sensações.” - Conversa no final da prova com o Hugo Água (uma conversa, porque a única característica de entrevista que teve aquele momento foi o microfone) Conversa com o Hugo Água no final do Trail do Almonda, a lembrar os bons velhos tempos (3h antes) Já não competia há algum tempo e ainda andava à procura das melhores sensações. Surgiu a oportunidade de fazer o Trail do Almonda, a prova do Caracol Trail Team (para os mais recentes, a equipa que representei durante muitos anos, quando dei os primeiros passos no trail), de novo com a camisola do Caracol, com o objetivo de fazer um treino “longo”. Não sabia bem se seria longo, mas sabia que de treino teria pouco…

As saudades apertavam e eu nem sabia

Imagem
Setembro de 2019 - Grande Trail Serra D’Arga Último trail “a sério” que fiz, num dos meus locais preferidos para o praticar, numa prova de despedida desta modalidade que durante tantos anos pratiquei. Desde aí que a minha ligação a este Mundo se dava apenas pelas redes sociais… Ia consultando as classificações, ia acompanhando o mercado de transferências, mas nada “prático”. Sempre disse que um dia voltaria a praticar trail, simplesmente não seria agora, tinha muitas coisas para fazer até lá.  Foi com o pensamento de mudança que abracei os meus últimos dois desafios coletivos que tive… A Juventude Vidigalense e o União de Tomar, duas equipas em que a aposta em corta matos e competições de estrada e pista era enorme e onde quis sempre fazer parte de uma solução coletiva que nos ajudasse a alcançar os objetivos propostos. Fui feliz, muito feliz, mesmo. Competir com alguns dos melhores atletas nacionais, acompanhei muito do trabalho que se faz na alta competição, fui um miúdo graúdo a olh

"The last dance" - G. P. do Vale Grande

Imagem
A semelhança entre o título deste post e o título de uma das séries mais badaladas da netflix não é pura coincidência. Enquanto que a série relatava alguns dos momentos mais marcantes da última época do Michael Jordan nos Chicago Bulls, este post relata uma prova num projeto que já existia muito antes de mim, onde pouco "acrescentei" em termos coletivos, mas em que saí muito "fortalecido" em termos pessoais. Não me entendam mal, não me quero de todo equiparar ao nível estratosférico atingido pelo MJ, mas a qualidade da série é demasiado grande para que não me venha à cabeça no momento de falar na minha última época pela Juventude Vidigalense! Foram 2 anos recheados de bons momentos, de aprendizagem e de evolução. Fui sempre bem tratado e senti-me sempre acompanhado, mesmo não sendo uma peça fundamental do grupo. Tive oportunidade de privar com alguns dos melhores atletas nacionais, com alguns dos maiores talentos nacionais, tive oportunidade de correr ao lado e apoi

Orgulho Alheio

Imagem
  Sabem aquela sensação de orgulho por alguém ter completado um objetivo? E quando esse alguém o conquistou com um esforço que tu sabes, com os sacrifícios que tu sabes e tu simplesmente te limitaste a aguardar que os treinos fossem cumpridos ao segundo? Se a resposta às duas perguntas é sim, então já sabem o que é orgulho alheio :) Vamos voltar dois meses e meio atrás, ou melhor, vamos primeiro voltar vários meses atrás, até ao dia em que, por mútuo acordo, comecei a “treinar” a Joana Felisberto. Entre aspas porque, desde o primeiro momento, garanti que ia dar o meu melhor, mas que poderia sair tudo errado, dada a minha inexperiência na área do treino (fundamentada em alguns conceitos teóricos aprendidos num curso de treino físico durante 7 meses e, essencialmente, nos anos passados a treinar e a falar sobre treino com o meu pai), nenhum resultado era garantido, e apenas poderíamos ir crescendo enquanto treinador, da minha parte e, se tudo corresse bem, da Joana, enquanto atleta.  For

{2021/2022} 4ª Paragem: 4 em 4! Bingo!

Imagem
12 de Setembro - Corrida do Centenário (10k); 16 de Setembro - Corta Mato Militar Fase II (9k); 19 de Setembro - Corrida do Tejo (10k); 22 de Setembro - Noites Quentes do Restelo (3000mts) Fonte: O Homem da Maratona Após vários meses sem provas, esta era a "receita" para o retorno à competição, o retorno aos ritmos altos, o retorno às sensações de nervos, de pernas a queimar e de vontade de querer mais a cada prova! E após cada uma das 3 primeiras, todos os planos estavam a sair certos. Tal como escrevi no último post, a corrida do centenário foi boa até aos 7kms, o corta mato foi bom por ter voltado aos ritmos mais altos, a corrida do tejo voltou a aproximar-me do meu RP oficial aos 10k e, por fim, restava-me ir ao Estádio do Restelo voltar a uma pista onde tinha o meu recorde aos 1500mts (4'20''). Embora já não ande nestas lides da escrita há algum tempo, ainda me lembro da "tradição" de falar da semana da prova, das sensações que tive nos dias anterio