Por quantos atletas é feita uma equipa de trail?
Nos últimos dias temos vindo a assistir a um bate boca entre clubes de futebol em que um treinador em vez de referir uma equipa referiu um conjunto de 11 jogadores… Mandando fora as opiniões clubísticas, não deixa de ser um bom tema de debate. Aqui fica a minha opinião:
Existem três tipos de equipas: Em primeiro lugar, aquelas que têm como único interesse as classificações… Onde vão, é para ganhar, querem a vitória a todo o custo e treinam arduamente para conseguir obter os melhores resultados! Em segundo lugar, aquelas equipas que se formam por um grupo de três amigos que se encontram regularmente para correr e quando se inscrevem numa prova têm como nome de equipa uma qualquer expressão que apareceu numa conversa e decidiram que seria o nome ideal para uma equipa. Geralmente este segundo tipo de equipa nem olha para as classificações, vão para se divertir e acabar a prova, os resultados são uma segunda prioridade, ou quem sabe a terceira. No terceiro lugar, surge uma espécie de combinação dos dois tipos anteriores, um grupo de amigos que se junta para correr, que de uma qualquer expressão num treino ou de uma prova surge um nome para a equipa, mas que já que treina e vai às provas com treino adequado, tenta sempre obter a melhor classificação possível.
Agora, a questão levantada no inicio do post “por quantos elementos é feita uma equipa de trail?” está diretamente dependente dos tipos de equipa analisados no parágrafo anterior. Para o primeiro tipo a quantidade é pouco relevante, o que conta na realidade é que quem entre seja bom! Não importa se se conhecem ou sequer se se falam, o que interessa é que um entra na primeira posição, o outro na terceira e ainda mete mais dois no top 10! O segundo tipo de amigos tem outro tipo de cláusulas nos “contratos”, desde que seja boa gente e entre para aumentar o espirito de grupo, é sempre bem vindo, corra muito ou corra pouco… Geralmente são grupos que duram anos e anos e que vão crescendo aos poucos! Por vezes, este segundo tipo tende a evoluir para o terceiro, quando já estão mais dentro do esquema do trail, começam a gostar de obter melhores classificações, sem perder o espirito que vinha de trás, o que só pode ser positivo. Este terceiro tipo acaba por ser essencial para o trail pois apesar de trazerem qualidade às provas, porque trazem muitos e bons atletas, o mais importante são os momentos que poucos vêem, são os treinos diários em conjunto, os desabafos diários nesses treinos, são os telefonemas entre eles quando um deles passa pior para saber como estão, são os convívios que vão marcando onde só não aparece mesmo quem não pode, são os treinos específicos onde toda a gente passa mal e têm que puxar uns pelos outros, são aqueles pormenores que por muito pequenos que sejam fazem toda a diferença na hora de ser uma verdadeira equipa!
Os objetivos de cada uma acabam por determinar qual o tipo de equipa que vão ter. Embora não se possa dizer que um tipo é melhor que o outro, posso falar por experiência própria do que é ser o segundo tipo e evoluir para o terceiro. Quando começou era um grupo de três vizinhos que corria todos os dias, ia para as provas com o objetivo de terminar e evoluir mais um pouco. Entretanto o grupo foi crescendo, crescendo de tal forma que chegamos a ser mais de 20 numa prova mas a verdade é que nunca deixei de conhecer um único elemento. Todos os que entram são bem vindos desde que façam melhorar ainda mais o espírito da equipa! Todos lutamos para o mesmo lado, tenho lá amigos que são como irmãos e que sei que poderei contar com eles para tudo! No final festejamos os resultados obtidos por cada um e coletivamente… É que o prémio de um não seria obtido se não existissem os outros a puxar por ele!
Concluindo, uma equipa de trail não tem um número mínimo ou máximo de atletas, tem um número de pessoas que se adequam a uma maneira de ser de um grupo e que os torna a equipa que são. Pessoalmente pertenço a uma equipa que tem mais de 20 amigos e o número parece não parar de crescer! Obrigado a todos por fazerem do Caracol Trail Team a equipa que é, tenho muito ORGULHO em fazer parte desta família!!!!
Existem três tipos de equipas: Em primeiro lugar, aquelas que têm como único interesse as classificações… Onde vão, é para ganhar, querem a vitória a todo o custo e treinam arduamente para conseguir obter os melhores resultados! Em segundo lugar, aquelas equipas que se formam por um grupo de três amigos que se encontram regularmente para correr e quando se inscrevem numa prova têm como nome de equipa uma qualquer expressão que apareceu numa conversa e decidiram que seria o nome ideal para uma equipa. Geralmente este segundo tipo de equipa nem olha para as classificações, vão para se divertir e acabar a prova, os resultados são uma segunda prioridade, ou quem sabe a terceira. No terceiro lugar, surge uma espécie de combinação dos dois tipos anteriores, um grupo de amigos que se junta para correr, que de uma qualquer expressão num treino ou de uma prova surge um nome para a equipa, mas que já que treina e vai às provas com treino adequado, tenta sempre obter a melhor classificação possível.
Agora, a questão levantada no inicio do post “por quantos elementos é feita uma equipa de trail?” está diretamente dependente dos tipos de equipa analisados no parágrafo anterior. Para o primeiro tipo a quantidade é pouco relevante, o que conta na realidade é que quem entre seja bom! Não importa se se conhecem ou sequer se se falam, o que interessa é que um entra na primeira posição, o outro na terceira e ainda mete mais dois no top 10! O segundo tipo de amigos tem outro tipo de cláusulas nos “contratos”, desde que seja boa gente e entre para aumentar o espirito de grupo, é sempre bem vindo, corra muito ou corra pouco… Geralmente são grupos que duram anos e anos e que vão crescendo aos poucos! Por vezes, este segundo tipo tende a evoluir para o terceiro, quando já estão mais dentro do esquema do trail, começam a gostar de obter melhores classificações, sem perder o espirito que vinha de trás, o que só pode ser positivo. Este terceiro tipo acaba por ser essencial para o trail pois apesar de trazerem qualidade às provas, porque trazem muitos e bons atletas, o mais importante são os momentos que poucos vêem, são os treinos diários em conjunto, os desabafos diários nesses treinos, são os telefonemas entre eles quando um deles passa pior para saber como estão, são os convívios que vão marcando onde só não aparece mesmo quem não pode, são os treinos específicos onde toda a gente passa mal e têm que puxar uns pelos outros, são aqueles pormenores que por muito pequenos que sejam fazem toda a diferença na hora de ser uma verdadeira equipa!
Os objetivos de cada uma acabam por determinar qual o tipo de equipa que vão ter. Embora não se possa dizer que um tipo é melhor que o outro, posso falar por experiência própria do que é ser o segundo tipo e evoluir para o terceiro. Quando começou era um grupo de três vizinhos que corria todos os dias, ia para as provas com o objetivo de terminar e evoluir mais um pouco. Entretanto o grupo foi crescendo, crescendo de tal forma que chegamos a ser mais de 20 numa prova mas a verdade é que nunca deixei de conhecer um único elemento. Todos os que entram são bem vindos desde que façam melhorar ainda mais o espírito da equipa! Todos lutamos para o mesmo lado, tenho lá amigos que são como irmãos e que sei que poderei contar com eles para tudo! No final festejamos os resultados obtidos por cada um e coletivamente… É que o prémio de um não seria obtido se não existissem os outros a puxar por ele!
Concluindo, uma equipa de trail não tem um número mínimo ou máximo de atletas, tem um número de pessoas que se adequam a uma maneira de ser de um grupo e que os torna a equipa que são. Pessoalmente pertenço a uma equipa que tem mais de 20 amigos e o número parece não parar de crescer! Obrigado a todos por fazerem do Caracol Trail Team a equipa que é, tenho muito ORGULHO em fazer parte desta família!!!!
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