15ª Paragem 2018: Montaria, o local maldito!

8º Grande Trail Serra D'Arga

Tempo: 06:51:35
Distância: 52.89kms
Classificação Geral: 32º Classificado
Classificação Escalão: 21º SenM

26/09/2015 - Uma data que ficará numa história que é minha, que é deste blogue e que é de todos vós com quem partilho todos os meus momentos no Trail Running. Foi neste dia que participei pela primeira vez numa das melhores provas do país, foi neste dia que pela primeira vez descrevi uma prova minha no Caracol Apressado! Desde este dia até ao dia de hoje já muita coisa aconteceu, já participei em muitas provas, já fiz muita coisa que nunca pensei fazer, já tive algumas conquistas e também já saboreei a derrota... Mas no meio disto tudo, houve um marco que se manteve ano após ano: o Grande Trail Serra D'Arga! Todos os anos faço questão de voltar a este enorme evento de Trail em Portugal e farei também questão de voltar sempre que puder, é que apesar de estar a uma distância enorme de casa, sinto-me como se estivesse no conforto do meu sofá!

Em 2018 o enquadramento é completamente diferente de 2015... O nível de treino entrou numa subida exponencial, o esforço e sacrifício pessoais em prol desta maravilhosa modalidade são cada vez maiores e a vontade de fazer mais e melhor cresce a cada dia que passa! Foi com este pensamento que segui para Dem, na sexta feira! Queria fazer uma boa prova e dar seguimento a uma segunda parte de época que até agora praticamente só tinha tido pontos positivos. Após uma longa viagem com direito a paragem para jantar, chegamos a Caminha quinze minutos antes do fecho do secretariado e ainda conseguimos fazer o levantamento do dorsal para o dia seguinte... Como o secretariado coincidia com a meta da primeira prova do evento - o Sunset - ainda deu para meter a conversa em dia com alguns amigos e seguimos para o pavilhão disponibilizado pela organização para que os atletas pudessem dormir. A noite foi bastante tranquila, deu para preparar tudo para o dia seguinte e descansar o melhor possível para a maior aventura desde o MIUT, em Abril.

O último mês tinha sido muito, muito intenso a nível profissional mas tive a preocupação de tentar descansar ao máximo nos dias que antecederam a prova e acordei com boas sensações no sábado. Tomei o pequeno almoço com calma, equipei-me e fui beber um café antes de seguir viagem para Dem. Fui revendo todos os momentos da prova na minha cabeça, tentei perceber quais seriam os locais onde passaria pior e como poderia gerir a prova da melhor maneira. Chegámos com bastante tempo de antecedência ao local da partida e aproveitei para rever algumas caras conhecidas, para ir olhando para a primeira subida da prova e para me dirigir para a zona da partida! A animação dos atletas estava a cargo do Joca e do Hugo Água, dois dos melhores speakers em Portugal e que elevam o patamar da prova para um nível ainda superior. O relógio ia avançando e estávamos prestes a ouvir o sinal de início da prova: os sinos da igreja. Após o 9º toque do sino da igreja, saímos para os 53kms do Grande Trail Serra D'Arga.

Antes da partida, em Dem

Os primeiros metros de prova coincidiam com os primeiros metros da primeira subida! Assim que a prova arrancou, o Diogo Fernandes saiu na frente da prova, com um atleta alguns metros atrás dele e depois seguia o primeiro grupo da prova... O Hélio Fumo, o Danilson Pereira, eu e o Fernando Gomes. Logo atrás de nós seguiam vários atletas mas estes eram os 4 que encabeçavam o grupo. O ritmo da subida foi sempre imposto pelo Hélio que teve um início ligeiramente mais forte mas que com o avançar dos 3.2kms da subida (com 435 D+), foi ficando mais controlado. Quem não parecia querer abrandar o ritmo era o Diogo e o outro atleta que seguiam bastante fortes na frente e iam ganhando espaço para nós. A nível pessoal, a prova parecia ir num ritmo relativamente confortável e as sensações eram as melhores! 

Final da primeira subida

Após a primeira subida, tínhamos a primeira descida, onde passávamos pelo primeiro abastecimento... O início da descida foi o mais controlado possível. Já sabia que o pessoal da frente ia descer a alta velocidade e quando fizemos a passagem no estradão, olhei para o relógio e marcava um ritmo de 3'50'' sendo que fui sempre a perder para o grupo da frente e para três atletas que entretanto passaram por mim. Apesar de tudo, sentia que o ritmo ia bastante positivo e a preocupação era mesmo só manter o máximo possível os lugares e na subida seguinte, voltar a tentar aproximar-me do grupo da frente. Foi assim que cheguei ao abastecimento... Sabia que o ritmo ia alto, sabia que estava calor mas também sabia como me estava a sentir e queria aproveitar o bom momento.

Chegada ao primeiro abastecimento

Passo no abastecimento sem parar, digo ao meu pai que está tudo bem e sigo caminho imediatamente para dentro da aldeia... Fazemos algumas das ruas e voltamos a embrenhar-nos na "floresta" para rapidamente entrarmos na segunda subida da prova! Esta é uma das minhas partes preferidas, uma zona dura a nível de inclinação mas que permite correr com bastante facilidade... Nos primeiros metros da subida acabo por apanhar 3 dos atletas que seguiam na frente e já perto da fase intermédia da subia (num dos pontos onde já foi um abastecimento, penso que numa capela), apanho o Pedro Caprichoso e vejo o grupo que seguia à minha frente onde estavam alguns dos elementos do grupo inicial. Mesmo não entrando em euforias, acabo por ir chegando à frente e quanto mais subia, mais confortável me sentia, a prova estava a ser perfeita, tal como tinha previsto no dia anterior. Após essa zona da capela, fazemos uma pequena subida em direção ao alcatrão, pelo meio de um pinhal, apanhamos a estrada, fazemos uma pequena descida e voltamos à esquerda para voltar a entrar no mato. Assim que reentramos, temos uma subida inclinada mas curta e depois uma zona que costumo chamar de "falso plano" (era sempre a subir) que nos levava ao ponto mais alto da segunda subida. Foi nesta última fase que fiz a minha reaproximação ao grupo e consigo alcançá-los alguns metros antes do final. Seguimos em conjunto por um single track que segue em direção ao asfalto e mesmo a descer, sentia-me muito bem e com vontade de arriscar... Consigo não perder quase nada na descida e entramos no alcatrão em linha de vista entre todos! Fazemos poucas centenas de metros e viramos novamente à direita, em direção à aldeia onde se situava o segundo abastecimento. Esta última subida tinha-me deixado com a motivação em alta, tinha conseguido recuperar praticamente toda a desvantagem da descida e estava novamente na discussão da prova. À chegada ao abastecimento não restava mais nada senão seguir o mais depressa possível e continuar a impor o ritmo da segunda subida. Assim que chego ao abastecimento o meu pai diz-me para ter calma mas ia completamente focado na prova... Troco rapidamente os flasks e arranco para fora do abastecimento! Pelo meio ainda ia caindo juntamente com uma senhora da organização que não esperava que eu saísse sem passar pelo abastecimento. Lá consegui evitar a queda, pedi desculpa e segui para a prova... 

Chegada ao segundo abastecimento

O grupo que tinha alcançado no final da subida tinha ficado todo para trás e já só seguia com uma pequena vantagem o Nelson Santos, do Dão Nelas que estava a fazer a prova mais certinha de todos os atletas. Fui-me aproximando aos poucos e atrás de mim já não ouvia ninguém! Mesmo quando estava a conseguir colar ao Nelson, o intestino começa a dar sinais e tive que fazer uma "paragem técnica". Apesar de perder tempo sabia que ainda havia muita prova até final... Quando voltei a arrancar tinha o Gomes logo atrás de mim mas acabei por seguir no meu ritmo e voltei a ganhar algum espaço. Sabia que vinha aí uma descida acentuada até à aldeia que fica a meio do quilómetro vertical... Uma subida não muito técnica, feita praticamente em cima de pedras com tamanho considerável e onde conseguiria não perder muito tempo. Inicio a descida a bom ritmo, tínhamos uma passagem nuns single tracks até chegar à zona das pedras e quando vou a saltar para entrar num dos trilhos, volto a sentir o pé a estalar... Tentei de imediato correr mas o pé parecia que não dobrava e quando o fazia, sentia dores! Dei dois ou três passos e sentei-me numa pedra para ver o que se passava... Percebi que não estava nas piores condições mas não conseguia correr! Passou o Gomes e o Bruno Ferreira, passou o Caprichoso e eu sentado com medo que a minha prova ficasse por ali... Levantei-me a custo e os primeiros passos deixaram-me desesperado, as dores faziam com que coxeasse e não conseguisse correr! Com os primeiros passos deixei de coxear a andar, senti que dava para caminhar até ao abastecimento a meio da descida. Mais uns passos para baixo, mais umas ultrapassagens e já que o passo estava a dar, tentei correr... De imediato parei com a tentativa, senti logo dores ao pisar as pedras! Voltei a passo e mais umas ultrapassagens, tento correr a um passo muito curto e apesar de dor e de coxear, consigo ir correndo e andando, para tentar chegar ao abastecimento o mais rápido possível. Finalmente chego à aldeia do abastecimento... Vou correndo conforme posso até que chego onde os meus pais me esperavam e temos ali uma conversa para decidir o que fazia! Da minha parte vinha-me à cabeça o que tinha dito ao meu pai, que esta prova era para terminar nem que fosse a rastejar mas por outro tinha medo de forçar algo que poderia piorar! Lá me decido a seguir até ao abastecimento e logo se via como seriam os primeiros metros. Quando chego pergunto ao Rui Pinho se estava lá alguém que percebesse de fisioterapia para me ver o pé e rapidamente me mandou para a zona do abastecimento e o Eduardo Merino veio como que uma bala em direção a mim para me ajudar! Com uma disponibilidade extrema, mesmo com elementos da equipa ainda a sair do abastecimento, ajudou-me e como que por "magia" fez o "bloqueio" do pé passar e já só sentia dor em algumas posições do pé... O meu muito obrigado, Eduardo, foste impecável! Estava meio eufórico por ver que era possível novamente terminar a prova, saí sem comer nada e fiz o que restava da descida até à curva à direita onde iniciávamos o meio quilómetro vertical (3kms com 600mts de D+). 

Momentos antes de iniciar o meio quilómetro vertical

Sabia que tinha perdido muitas posições e queria recuperar o máximo possível, iniciei a subida com algum atraso para o grupo do Miguel Reis e Silva mas a meio da subida (os únicos 30mts em que descemos ao longo dos 3kms), já tinha apanhado um dos elementos do grupo e estava muito próximo de um outro... O que não me lembrei foi da dureza desta subida! Além da inclinação média de 20%, a subida foi sempre feita debaixo de uma temperatura muito alta (o pico da temperatura do pulso foi precisamente nesta subida, 36,4º) e sempre com exposição completa ao sol! Apesar de ter feito uma boa subida, na minha opinião, cheguei à senhora do minho a precisar nitidamente de uma pausa e de me hidratar... Embora não estivesse previsto nenhum abastecimento, já sabia que existiam lá algumas torneiras com água e aproveitei para encher os flasks e inclusivamente fazer algo que nunca tinha feito em prova, despejar um flask pela cabeça para ver se reduzia a temperatura corporal (o que olhando agora para o relógio, resultou na perfeição, desci de 35º para 32º). Ainda deu para tirar uns pedaços de banana e de batatas fritas e lá me fiz ao caminho em direção à montaria, local do abastecimento dos 33kms. Esta fase da prova é suposto ser uma das mais fáceis, tem uma fase inicial extensa a direito, no planalto da Senhora do Minho e depois a descida para a Montaria, uma descida também extensa e que obriga a dar alguns saltos! Fiz esta zona acompanhado do Paulo Lopes e ainda consegui voltar a andar razoavelmente, seguindo a um ritmo estável, dando ainda para ir trocando umas palavras... Quando estou a cerca de um quilómetro aparece-me um tormento que já é frequente nesta zona da prova ao longo dos anos! Os músculos das pernas começaram a dar alguns sinais de caimbra e tive que evitar os saltos, obrigando-me a reduzir ligeiramente a velocidade mas ainda assim, após beber um flask praticamente de seguida (algo que devia ter feito ao longo de toda a descida), os ameaços passaram e lá cheguei à Montaria. Apesar de ter feito todo este troço a correr (algo que não aconteceu em 2017), as sensações começavam a não ser tão boas quanto as iniciais, começava a acusar algum cansaço e as forças começavam a esmorecer. Foi aqui que me apercebi que deveria ter parado em alguns abastecimentos anteriores, que me apercebi que não deveria ter deixado o corpo puxar daquela maneira nas subidas e que não devia ter forçado tanto a direito e a descer. Tinha que tentar recuperar ao máximo daquelas sensações, aproveitei o abastecimento para comer sopa, batatas, presunto, bananas, praticamente tudo o que me pudesse ajudar a recuperar. 

Abastecimento da Montaria

Saí do abastecimento e seguia-se uma descida pela aldeia onde se localizava o abastecimento e foi aqui que percebi que as coisas não estavam mesmo a correr bem... Numa das zonas onde me costumo dar melhor, estava a ser ultrapassado! Se costumo andar muito bem a direito e a descer em estradões, desta vez estava a correr a ritmos lentos e a ser ultrapassado! Não havia grande coisa a fazer a não ser tentar chegar o mais rápido possível ao abastecimento que se situava após a zona do rio, a zona que menos gosto de fazer durante a prova! Vou tentar descrever esta zona conforme as minhas sensações: entramos numa zona mesmo junto ao rio, junto a pedras molhadas e com "verdete" que escorrega... Aqui o ritmo não reduziu, parou mesmo. Não queria arriscar a pôr mal o pé e fiz esta zona muito devagar! De seguida tínhamos uma zona em que escalávamos as margens do rio e andávamos sempre junto ao seu leito, onde apesar de já ter feito mais rápido que a zona das rochas, sabia que não podia esticar demasiado, por causa das caimbras que ainda há 5kms me tinham atormentado e só quando cheguei à zona da vala, já perto do alcatrão, voltei a correr. A zona que se seguia era uma zona relativamente mais fácil... Umas centenas de metros ao lado do rio e começávamos a afastar-nos numa subida interminável que tinha o seu culminar numa zona altamente rochosa onde tínhamos que elevar as pernas acima da linha da cintura para conseguir passar à próxima rocha. Este ano consigo fazer esta zona sem caimbras (desde o quilómetro anterior à montaria que nunca mais descurei a hidratação) e depois de fazer mais uma zona de falso plano, onde fiz umas partes a correr e outras a andar, lá comecei a descida para o último abastecimento. Foi durante a segunda passagem pelo alcatrão desta subida, que estavam os meus pais à minha espera, para saber quais eram as condições e foi precisamente aí que me "entreguei" à Serra D'Arga. Sentia que já não tinha mais forças, que já tinha que me arrastar até regressar a Dem e assim o faria! Aproveitei o último abastecimento para repor o máximo de energias possível, até porque sabia o que iria demorar a fazer a última subida! 

Últimos 50mts antes do últimos abastecimento

Esta última subida é uma das que gosto mais nesta prova... Muito constante ao longo dos primeiros 80%, onde quem ainda tiver pernas consegue perfeitamente correr, e os últimos 20% onde enfrentamos uma parede completamente imprópria para quem já vem a passar muito mal, tal como era o meu caso (Nota: para melhor compreensão ver vídeo da página do "Homem da Marreta" no Facebook)! A nível pessoal iniciei a subida ainda a tentar fazer partes a correr, o que impediu que fosse imediatamente apanhado por um grupo que me tinha alcançado no abastecimento mas a partir de meio dos 80% fiz integralmente a andar e fui ultrapassado por um grupo de 4 atletas, voltando a ser ultrapassado por um atleta imediatamente antes de chegar ao topo. A partir dali não havia muito a fazer... Lembram-se da primeira subida da prova? Agora era só repetir, mas a descer! Uma fase inicial muito complicada, com muitos saltos pelas pedras e onde fiz praticamente tudo a passo e onde fui alcançado por mais um atleta e a segunda parte da descida mais corrível, onde consegui voltar a correr... É aqui que sou passado pela Sofia Roquete, a primeira mulher! Trocamos algumas palavras (obrigado pelo ânimo, Sofia) e tento seguir ao ritmo superior que a Sofia estava a impor. Lá consigo acompanhar o ritmo e finalmente temos a entrada em Dem. Agradeço a boleia, dei os parabéns e fui para um canto deitar-me, algo que o corpo já me pedia há muito! As condições em que a prova se realizou em 2018 foram perto de extremas, com temperaturas muito elevadas que levaram a que muitos atletas passassem mal ao longo da prova mas que só acrescentou mais valor a quem terminou a prova... A todos e em especial ao Hélio e à Sofia que venceram a prova, os meus parabéns!

Após o último quilómetro, lá consegui chegar a Dem com a Sofia, obrigado pelo ânimo, mais uma vez

A nível pessoal, os primeiros 20kms foram feitos a viver um sonho! As forças estavam todas nas pernas, estava a sentir-me maravilhosamente bem e só queria que aquele momento se prolongasse, sabia que poderia ter uma palavra a dizer pelo top 10! Depois apareceu a lesão e ainda perdi alguns lugares mas como me disseram antes do km vertical, a prova ainda estava a começar, ainda ia muito a tempo! O que aconteceu foi que paguei caro os primeiros 20kms, paguei caro ter menosprezado a Serra D'Arga, paguei caro não ter respeitado o meu corpo, paguei caro o último mês que a nível profissional foi o mais exigente que já tive... Ficam os 20kms iniciais perfeitos e as sensações de que o trabalho está a ser bem feito! Agora há que continuar a trabalhar para conseguir concretizar os objetivos que se seguem! 

A nível de organização só tenho mesmo 3 palavras a dizer: Meca do Trail! O espírito que envolve a prova é simplesmente fantástico, a quantidade de pessoas envolvida na prova dá um ambiente de festa único, o percurso com todos os tipos de trilhos é fenomenal, os abastecimentos são perfeitos e bem localizados, o apoio multimédia da prova é brilhante e quanto a mim, o que posso dizer é mesmo que voltarei sempre que possível! Parabéns Carlos Sá e restante equipa, foram fenomenais! 

Só queria deixar uma palavra de agradecimento a todos os atletas que me vão falando no blogue... É ótimo saber que me vão acompanhando nesta cantinho do Caracol Apressado! Obrigado e façam-no sempre que quiserem, é um gosto partilhar algumas experiências convosco! 

Comentários

  1. Muito bom ler as tuas "nossas" aventuras... sou corredor de verão (quando acaba a época futebolistica) mas leio as tuas crónicas e consigo viajar por esse tão belo desporto.
    Obrigado e continua forte.
    Abraço
    Sérgio Pinto

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    1. Muito obrigado Sérgio :)
      É ótimo saber que há pessoal desse lado que gosta de me ir "acompanhando" nas provas :)

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  2. PARABENS
    Qd passaste por mim no final do km vertical notou-se que ja ias de rastos, mas a tua perseverança fazem o resto por ti

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    1. Já ia de rastos mas depois da montaria ficou um bocadinho pior ainda... Resta trabalhar e voltar em 2019 para tentar resistir até ao fim :)

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  3. Boa Tarde! Para uma pessoa como eu que está a começar a entrar na magia do trail é uma motivação enorme ler os seus posts e as suas aventuras na estrada e nos trilhos!! Desde do trail do Almonda onde por acaso ficou marcado na minha memória por ter conseguido o meu primeiro lugar Sub23 numa prova!! Também ficou marcado por o ter "conhecido" e desde daí acompanha-lo nos seus posts e nas suas publicações nas redes sociais!!
    É o atleta que eu mais acompanho e leio com muita atenção! posso dizer que me inspiro ao ver as suas publicações.
    É sempre bom puder aprender ao máximo com uma pessoa que já anda alguns aninhos nisto! Ainda por cima uma pessoa como eu que está a começar a entrar aos poucos nesta magnifica modalidade! Abraço e espero que continue a postar as suas aventuras aqui e as suas publicações nas redes sociais!

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    1. Boa tarde Diogo! Em primeiro lugar muito obrigado por todas as palavras... Acredita que é ótimo para mim saber que há alguém desse lado que gosta de nos acompanhar e ler! Em segundo, trata-me por tu, de certeza que a nossa idade não é assim tão diferente e não gosto de me sentir velho :p
      Em relação ao Trail, a verdade é que me fui metendo nisto e agora estou totalmente dedicado a esta magnífica modalidade como dizes e bem... Qualquer coisa que precises, diz! Grande abraço

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  4. Epah esta foi mesmo lá do fundo.. parabéns pela superação, gostei muito do texto! Um abraço e recupera rápido para este ultimo trimestre!

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    1. Foi mesmo, Filipe! Adorei a prova e apesar de ser mau apanhar uma "tareia" deste tamanho, é sempre bom que as Serras nos vão colocando no sítio! Parabéns pela tua prova em Alpiarça! Grande abraço e boas provas!

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  5. Parabéns pela prova e pelo texto. Igual o facto da minha última prova também ter sido o MIUT e de ter disfrutado agora da Serra D'Arga, embora com um ritmo muito mais reduzido e sempre com as únicas ambições terminar sem lesões e sem grande sofrimento.

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    1. Boas Nuno! Muito obrigado! Espero que essa prova tenha corrido bem... Boa recuperação e grande abraço

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