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Review: Nike Zegama

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Tal como com o colete, as sapatilhas eram um problema no regresso ao trail. As velhinhas La Sportiva já não estavam em condições mas, mais importante que isso, a verdade é que existiu uma grande progressão no conceito de sapatilha de trail. As marcas apostaram forte na evolução do seu calçado e, a grande variedade de atletas, levou a que se desenvolvessem sapatilhas para todos os gostos (e cada vez se percebe mais isso). Contudo, apesar de toda a evolução, a minha procura foi bastante prática, tendo apenas 3 requisitos básicos: Agarrassem bem a todos os tipos de terreno; Fossem confortáveis; Fossem baratas. Primeira prova com os Nike Zegama Se os dois primeiros tópicos eram importantes, procurei que o terceiro também estivesse presente, porque fazer o investimento inicial completo para trail não sai assim tão barato. Enquanto estava de férias, visitei um outlet da Nike e encontrei as Nike Zegama a metade do preço (dei 80€ por elas). Apesar de ser uma quantia avultada, estava longe dos

6ª Paragem 2023/2024 (ou 1ª Paragem de 2017): 1ª Vitória na Estrada

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6ª São Silvestre do Alqueidão da Serra Distância: 10.63km Tempo: 00:38:45 D+: 366m Classificação Geral: 1º Classificado  2016 foi um dos anos em que mais quilómetros fiz. Foi um ano recheado de conquistas (vitórias em provas de trail, incluindo a vitória em Óbidos), mas uma das que dei destaque aqui no blogue foi a minha primeira vitória numa prova de estrada. Estávamos então a 12 de Dezembro, na primeira edição da São Silvestre do Alqueidão da Serra, uma prova de estrada, mas com características bastante diferentes do normal, subidas e descidas acentuadas e longas que permitiam acumular mais de 250m D+ em apenas 10km. Na altura, após algumas peripécias contadas na tal publicação, venci a prova. O mesmo se repetiu em 2017 e 2018 e depois, quer por não ter podido participar ou por não existir prova por motivos de Covid, não voltei. Até que, na altura do planeamento familiar para ir ao 10º Aniversário do Caracol Trail Team, surgiu a oportunidade de voltar ao Alqueidão da Serra e ver o qu

5ª Paragem 2023/2024: Tudo o que eu estava a precisar

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Trail da Amizade Distância: 32.66km Tempo: 2h47’24” D+: 1237m Classificação Geral: 4º Classificado  Classificação Escalão: 2º SenM O Trail do Zêzere trouxe ótimas sensações! Uma prova muito bem gerida, sempre a um ritmo alto e que deixava muito boas perspectivas do que aí poderia vir. O que não estava à espera é que tivesse deixado uma vértebra rodada e que me trouxesse as dores de cabeça que trouxe. A fase mais “aguda” da dor foi mesmo no longo, uma semana depois da prova. A dor era muita, mal consegui arrancar, mas após uma fase inicial com passos muito pequenos, lá consegui fazer um longo que, longe do pedido, ainda deu para meter o corpo a trabalhar.  Como não havia tempo a perder, segunda foi dia de massagem, meter os ossos todos no sítio e descansar dois dias para ficar tudo como era suposto. Apesar de ainda não estar perfeito, voltei aos treinos, tentei aproveitar o descanso forçado, preparar bem a prova e seguir no domingo para Santiago Da Guarda, no Trail da Amizade. A linha d

Diário de Bordo: 3 meses completos de treino!

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Três meses completos se passaram desde o 26 de Agosto. Três meses com diferentes níveis de volume da carga, diferentes níveis de intensidade e diferentes condições de competição.  Vitória no Trail do Zêzere. (Grande registo do Armindo Santos! Enorme! Muito obrigado) É difícil escolher um ponto alto, ou melhor, seria fácil escolher o Trail do Zêzere, por toda a emoção que a prova teve, mas a verdade é que houve um enorme trabalho para chegar lá naquelas condições e esse foi, para mim, o ponto alto de tudo o que aconteceu até agora. Para ser mais específico, diria até que foi uma sequência de 3 sessões de treino que tão cedo não me vou esquecer: Séries (as mais difíceis até hoje) > Treino de ritmo > Rampas (com o desgaste das séries e do ritmo). Não foi o trabalho de cada uma das sessões que me fez escolher este como o ponto alto, mas sim o trabalho dos 3 em conjunto, com todo o desgaste posterior que elas causaram. A verdade é que é difícil atingir determinados patamares, quer eu,

4ª Paragem 2023/2024: Com um brilhozinho nos olhos!

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 Trail do Zêzere Distância: 36,57km Tempo: 4h15’49” D+: 2330m Classificação Geral: 1º Classificado Já o disse no último post, não costumo começar os resumos com fotos mas os fotógrafos têm feito um trabalho incrível e não consigo não o fazer. Obrigado pela grande foto João Delgado! O Trail do Zêzere marcou a minha 4ª prova da época. Já lá vão 3 meses a treinar, 4 provas e 6 publicações no blogue, mas a verdade é que esta foi a mais difícil de começar a escrever. Não é que não tenha nada a contar, porque há muito, mas as emoções foram muito intensas e tenho medo de não conseguir passar tudo para texto. Mas vamos começar pelo princípio... Os Trilhos do Neveiro foram uma prova importante para mim. Poder competir com alguns dos melhores nacionais, poder sentir a dificuldade das verdadeiras montanhas, poder sentir-me muito bem com o trabalho que vinha a fazer e, ao mesmo tempo, sentir que ainda existia um longo caminho a percorrer. Tudo isto espoletou um início de ciclo pós prova do mais in

3ª Paragem 2023/2024: A Serra da Lousã no seu estado mais puro!

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Trilho dos Neveiros Distância: 31,81km Tempo: 3h08’09” D : 1430m Classificação Geral: 6º Classificado Classificação Escalão: 5º SenM    Não costumo começar os textos do blog com uma fotografia, mas vou abrir uma exceção para esta do Pedro Seiça que está, simplesmente, fantástica Depois dos dois testes em Sintra e em Alpiarça, chegava a hora de várias estreias nesta temporada: distâncias acima de 30km, altimetria acima dos 1200 D+  e, acima de tudo, voltar a correr numa serra que tivesse 1000m de altitude, neste caso, a serra da Lousã. Permitam-me um recuo no tempo, aos anos de 2016 e 2017, os tais que falei no último Diário de Bordo, quando fui muitas vezes à Lousã... As minhas memórias levavam-me a subidas sem fim, a grandes desníveis, a uma paisagem sempre deslumbrante (a fazer lembrar serras com maior altitude) e, até na vida animal se destacava, tendo assistido a várias “incursões” de veados durante as horas que por lá passava. Foi com a expectativa elevada que me inscrevi nesta p

Diário de Bordo - Setembro/Outubro

" E agora... Setembro! O mês de todas as mudanças, o mês dos aniversários (blogue e início dos treinos das corridas) e, se tudo correr bem, o mês do início da época de 2024. Vamos por mais! " - Final do Diário de Bordo - Agosto Estava vaticinado que Setembro era o real mês do início de época. Era a partir daí que as rotinas adquiridas em Agosto se iriam tornar permanentes e que, se tudo corresse bem, trariam resultados. Era a partir daí que veríamos como o corpo reagiria ao avolumar de quilómetros, desnível e tempo de treino. Era a partir daí que passaríamos a ter competições e tirar conclusões sobre o caminho que tínhamos seguido. A vontade era muita, mas tínhamos que passar da vontade à prática… E passámos! O registo de treino é, nesta fase, o meu melhor amigo no que à análise diz respeito. Tenho um registo de cores para cada treino específico e provas, tenho os "tops" de cada um dos fatores e o registo de sensações dos treinos mais importantes. Vamos então a algu

2ª Paragem 2023/2024: Lugar mais alto do pódio!

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 Grande Trail de Alpiarça Distância: 28,72km Tempo: 2h22’38” D+: 1029m Classificação Geral: 1º Classificado Segunda prova da época, a prova mais longa e, simultaneamente, a prova com mais desnível até ao momento. Como se verá no Diário de Bordo de Setembro, os treinos estão a correr muito bem. O corpo reage cada vez melhor às distâncias, reage cada vez melhor aos específicos e os tempos de recuperação começam a ser mais curtos. Estou longe de onde quero chegar, mas já me afastei bastante do ponto de partida. Tudo isto para dizer que sabia que chegava forte a esta prova, que sabia que não era propriamente o meu estilo de trail preferido (muitas subidas, em vez de poucas com mais altimetria) mas, uma vez que estávamos no início de época e era necessário fazer um teste ao aumento dos quilómetros encaixava que nem uma luva.  A semana pré prova não foi perfeita, mas o final foi exatamente como o previsto... Descansar bem, hidratar melhor e esperar que o corpo reagisse bem ao avolumar de qui

Review: Colete Evadict (5L)

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Recomeçar a fazer Trail trouxe-me um problema… O meu velhinho colete da Salomon já não estava próprio para consumo, as temperaturas estavam demasiado altas e não queria fazer um grande investimento para recomeçar a treinar. Se as sapatilhas eram fundamentais (e aí a principal escolha recaiu nas Nike Zegama), o colete ainda não justificava um grande investimento, até porque queria manter o budget de reingresso baixo e ir adquirindo aquilo que precisasse, e foi assim que iniciei a minha buscar por um colete que me pudesse acompanhar nos longos e nas provas. 1ª utilização do colete em prova A minha experiência em coletes não era muito grande… Tive um Ultimate Direction (dos primeiros que apareceram, o “Scott Jurek”), que ainda vinha com bidons na frente (tive que comprar os flasks à parte), depois tive uma Instinct, uma marca francesa que me acompanhou durante algum tempo e, por fim, na preparação para o MIUT arranjei o Colete da Salomon que, embora tenha sido o que gerou mais “desconfian