5ª Paragem 2016: Sobe... E sobe... E sobe
Louzan 1000
Tempo: 00:59:17
Distância: 8.34kms
Classificação Geral: 5º Classificado
Classificação Escalão: 1º Sub23M
Esta prova poderia perfeitamente ser descrita como no título... É que a prova sobe tanto que nem nos pequenos momentos em que a prova "alisa" se consegue descansar!
Mas vamos à minha descrição da prova:
A semana que antecedeu a prova tinha sido algo intensa fisicamente. A preparação para o MIUT está a correr a bom ritmo e profissionalmente também tenho sido sujeito a um desgaste físico intenso. Apesar deste aumentar de rendimento físico, o corpo tem reagido bem à carga a que tem sido sujeito e tenho sentido uma recuperação relativamente rápida entre treinos! No sábado que antecedeu a prova fiz um mini treino só para alongar as pernas e sentia-me bem... Após aquele Sicó queria voltar com força às provas e voltar a sentir aquelas "ganas" de competir.
No domingo de manhã saí com a restante caracolada para uma jornada algo diferente da habitual... Trocámos os grandes percursos por uma prova com menos de 10kms e trocámos o ciclo "subida-descida" pelo ciclo "subida-subida". Como sempre viajou uma grande comitiva, tanto de atletas como de apoiantes, e assim que chegámos ao local foi só levantar dorsal, trocar rapidamente de roupa e arrancar para o aquecimento devido numa prova em que levava a um enorme desgaste muscular desde o início e se prolongaria durante cerca de uma hora. Após o aquecimento fomos para a linha de partida onde já se aquecia à voz de um instrutor de ginásio, aguardámos pela luz verde do relógio da organização e às 10h em ponto arrancaram os atletas que se propunham a tal aventura.
O início de prova foi rápido, não com os arranques de 3:20min/km das provas curtas mas com um ritmo a rondar os 4min/km, numa subida não muito acentuada. Seguia no grupo da frente, eu, o Pedro Ribeiro o 2º classificado da geral e o 7º, logo seguidos do Pedro Ricardo. A respiração começava a ficar ofegante, as pernas começavam a estranhar a subida logo a começar, mas mesmo assim foram-me permitindo manter aquele ritmo. Entretanto um elemento da organização (um dos pontos positivos da prova era a quantidade de elementos da organização que estavam a ajudar os atletas) diz que na curva seguinte seria para virar à esquerda... O normal destas indicações é servirem para indicar o início dos trilhos e assim foi! Assim que viramos à esquerda começa aquele declive que quando subimos parece que ficamos com um torcicolo só de olhar para cima... O 2º e o 7º classificado seguiram no ritmo deles e no quilómetro e meio seguinte ainda passaram mais dois atletas por mim, o 1º e o 3º, os dois com um ritmo superior ao meu! A minha preocupação foi sempre meter um ritmo que me permitisse chegar ao fim com mínima força e não tentar seguir alguém, o que foi resultando porque não estava a perder muito tempo e ninguém se ia aproximando. Aos 4kms surge o maior obstáculo da prova, pelo menos para mim, uma parede autêntica que me obrigou a pôr a passo pela primeira vez! Tentei gerir o esforço e fazer a maioria da parede a correr mas assim que tentava arrancar o corpo avisava logo para não me esticar que podia sair muito caro... Acabou por ser 50/50 e conseguia não perder quase espaço para os dois atletas que seguiam à minha frente.
Após a parede seguiu-se um trilho que não sendo tão inclinado tinha alguma tecnicidade, tentei fazer uma aproximação e fui conseguindo, aos poucos estava a aproximar-me e quando faltavam cerca de dois quilómetros para o fim, esses dois atletas e eu seguimos por um estradão quando deveríamos ter entrado num trilho. O engano foi logo avisado pelos dois elementos que vinham atrás de mim, o Marco Lopes e o Tiago Aragão e voltámos novamente ao trilho. Gostava só de fazer uma ressalva em relação ao espírito do trail: quando se deu este engano, o atleta que ia mais à frente apercebeu-se que já estava no trilho tendo poupado uns míseros metros... A sua reação foi aguardar que todo o grupo chegasse aquela junção de caminhos e a partir daí partirmos todos do mesmo local, atitude de louvar! Assim a pouco menos de 2kms da meta estavam juntos o 3º, 4º, 5º, 6º e 7º. O que se seguia era mais uma parede em que embora todos quisessem correr, a caminhada fosse o único recurso disponível. O Tiago Aragão e o atleta que acabou por ficar em 3º ganharam alguma vantagem, enquanto que nós os três ficávamos distribuídos com pequenas distâncias entre nós. Quando voltou a ser possível correr consegui ganhar alguma vantagem ao Marco e ao outro rapaz e consegui assim chegar em 5º lugar da geral ao topo do Trevim!
Chegados lá acima foi esperar pela restante comitiva e arrancar para um ligeiro treino (ligeiro= 300mts D+ em 5kms) até ao Sto. António das Neves e voltar ao Trevim fazendo depois o percurso inverso à prova até à Lousã. No final um grande recital de churrasco tal como a equipa já está habituada! Este churrasco só foi interrompido para as entregas de troféus, eu nos sub 23, o meu pai nos M50 e o Gil nos M40!
Por fim, deixar só uma nota: Que orgulho tenho em ser Caracol!
Tempo: 00:59:17
Distância: 8.34kms
Classificação Geral: 5º Classificado
Classificação Escalão: 1º Sub23M
Esta prova poderia perfeitamente ser descrita como no título... É que a prova sobe tanto que nem nos pequenos momentos em que a prova "alisa" se consegue descansar!
Mas vamos à minha descrição da prova:
A semana que antecedeu a prova tinha sido algo intensa fisicamente. A preparação para o MIUT está a correr a bom ritmo e profissionalmente também tenho sido sujeito a um desgaste físico intenso. Apesar deste aumentar de rendimento físico, o corpo tem reagido bem à carga a que tem sido sujeito e tenho sentido uma recuperação relativamente rápida entre treinos! No sábado que antecedeu a prova fiz um mini treino só para alongar as pernas e sentia-me bem... Após aquele Sicó queria voltar com força às provas e voltar a sentir aquelas "ganas" de competir.
No domingo de manhã saí com a restante caracolada para uma jornada algo diferente da habitual... Trocámos os grandes percursos por uma prova com menos de 10kms e trocámos o ciclo "subida-descida" pelo ciclo "subida-subida". Como sempre viajou uma grande comitiva, tanto de atletas como de apoiantes, e assim que chegámos ao local foi só levantar dorsal, trocar rapidamente de roupa e arrancar para o aquecimento devido numa prova em que levava a um enorme desgaste muscular desde o início e se prolongaria durante cerca de uma hora. Após o aquecimento fomos para a linha de partida onde já se aquecia à voz de um instrutor de ginásio, aguardámos pela luz verde do relógio da organização e às 10h em ponto arrancaram os atletas que se propunham a tal aventura.
Equipa do Caracol a estrear os novos equipamentos |
O início de prova foi rápido, não com os arranques de 3:20min/km das provas curtas mas com um ritmo a rondar os 4min/km, numa subida não muito acentuada. Seguia no grupo da frente, eu, o Pedro Ribeiro o 2º classificado da geral e o 7º, logo seguidos do Pedro Ricardo. A respiração começava a ficar ofegante, as pernas começavam a estranhar a subida logo a começar, mas mesmo assim foram-me permitindo manter aquele ritmo. Entretanto um elemento da organização (um dos pontos positivos da prova era a quantidade de elementos da organização que estavam a ajudar os atletas) diz que na curva seguinte seria para virar à esquerda... O normal destas indicações é servirem para indicar o início dos trilhos e assim foi! Assim que viramos à esquerda começa aquele declive que quando subimos parece que ficamos com um torcicolo só de olhar para cima... O 2º e o 7º classificado seguiram no ritmo deles e no quilómetro e meio seguinte ainda passaram mais dois atletas por mim, o 1º e o 3º, os dois com um ritmo superior ao meu! A minha preocupação foi sempre meter um ritmo que me permitisse chegar ao fim com mínima força e não tentar seguir alguém, o que foi resultando porque não estava a perder muito tempo e ninguém se ia aproximando. Aos 4kms surge o maior obstáculo da prova, pelo menos para mim, uma parede autêntica que me obrigou a pôr a passo pela primeira vez! Tentei gerir o esforço e fazer a maioria da parede a correr mas assim que tentava arrancar o corpo avisava logo para não me esticar que podia sair muito caro... Acabou por ser 50/50 e conseguia não perder quase espaço para os dois atletas que seguiam à minha frente.
Aqui está a subida dos 4 kms. Seguia em 5º lugar nesta altura |
Após a parede seguiu-se um trilho que não sendo tão inclinado tinha alguma tecnicidade, tentei fazer uma aproximação e fui conseguindo, aos poucos estava a aproximar-me e quando faltavam cerca de dois quilómetros para o fim, esses dois atletas e eu seguimos por um estradão quando deveríamos ter entrado num trilho. O engano foi logo avisado pelos dois elementos que vinham atrás de mim, o Marco Lopes e o Tiago Aragão e voltámos novamente ao trilho. Gostava só de fazer uma ressalva em relação ao espírito do trail: quando se deu este engano, o atleta que ia mais à frente apercebeu-se que já estava no trilho tendo poupado uns míseros metros... A sua reação foi aguardar que todo o grupo chegasse aquela junção de caminhos e a partir daí partirmos todos do mesmo local, atitude de louvar! Assim a pouco menos de 2kms da meta estavam juntos o 3º, 4º, 5º, 6º e 7º. O que se seguia era mais uma parede em que embora todos quisessem correr, a caminhada fosse o único recurso disponível. O Tiago Aragão e o atleta que acabou por ficar em 3º ganharam alguma vantagem, enquanto que nós os três ficávamos distribuídos com pequenas distâncias entre nós. Quando voltou a ser possível correr consegui ganhar alguma vantagem ao Marco e ao outro rapaz e consegui assim chegar em 5º lugar da geral ao topo do Trevim!
Equipa reunida no Trevim antes de se iniciar o treino |
Chegados lá acima foi esperar pela restante comitiva e arrancar para um ligeiro treino (ligeiro= 300mts D+ em 5kms) até ao Sto. António das Neves e voltar ao Trevim fazendo depois o percurso inverso à prova até à Lousã. No final um grande recital de churrasco tal como a equipa já está habituada! Este churrasco só foi interrompido para as entregas de troféus, eu nos sub 23, o meu pai nos M50 e o Gil nos M40!
Pódio de Sub 23M |
Por fim, deixar só uma nota: Que orgulho tenho em ser Caracol!
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