Opinião: meias/perneiras de compressão
Há uns tempos atrás li um artigo de opinião sobre o material de compressão e o não efeito destas no corpo durante a realização de qualquer atividade desportiva, no caso específico, do trail....
Como sou muito teimoso, e recuso-me a aceitar tudo o que leio, resolvi experimentar um treino com e sem perneiras/meias de compressão… Fui experimentado a utilização das perneiras ao longo dos tempos; Apesar de ter começado com o pé esquerdo, com uma marca que me”puxava” as caimbras, experimentei as kalenji e dei-me bem, parecia que o cansaço era retardado e isso dava jeito nas ultras. Depois de ter falado com o pessoal da Wild recomendaram-me umas perneiras Sigvaris (Pulse Elixir), uma marca que já produzia material de compressão, mas para efeitos terapêuticos e não de resultados desportivos… Nada como arriscar, depois da primeira utilização recusei-me a fazer provas sem elas, não só o cansaço era retardado como a recuperação no dia seguinte era muito mais fácil e rapidamente conseguia voltar aos meus treinos semanais. Durante o último fim de semana decidi que ia fazer um treino longo, na Serra D’Aire e Candeeiros e resolvi que ia ser naquele treino que ia deixar as perneiras em casa e fazendo um treino com menos peso nas pernas… Guardei o texto para hoje para poder falar também do primeiro treino após o longo sem perneiras. O que é que senti? Primeiro, após a primeira subida mais dura, custou-me mais a “voltar” ao ritmo forte, nada de extraordinário, mas custou. Depois, no final do treino de duas horas e meia com 900 D+, senti as pernas num estado intermédio entre o que costumo ficar nos treinos e o que costumo ficar nas provas. Finalmente, no pós treino longo foi onde senti maior diferença, demorei 20min (1/3 do treino) a voltar ao ritmo “normal” de um treino semanal de uma hora.
Resumindo, aceito que possam dizer que as meias/perneiras não sejam uma mais valia para a competição, embora eu discorde, estando dependente também das marcas, aceito que possam não sentir uma dirença significativa. Agora no pós treino, o material de compressão ajuda bastante, a recuperação fica facilitada e evita aqueles períodos de dias parado por causa de uma competição, ou pelo menos evita os treinos de recuperação pós prova. Não sendo um grande atleta, este ano já tive períodos de 7 provas em 8 fins de semana e 3 fins de semana seguidos com provas de +40kms, sempre dentro do top10 (Piodão, Candeeiros e Almourol). O único material isotónico que tomo é GoldDrink sendo que nem recuperadores tomo. Por isso as meias/perneiras, apesar de não serem fundamentais são muito úteis para o rendimento (a recuperação é tão importante como o treino)
Texto publicado em 11 de Agosto no meu perfil de facebook
Como sou muito teimoso, e recuso-me a aceitar tudo o que leio, resolvi experimentar um treino com e sem perneiras/meias de compressão… Fui experimentado a utilização das perneiras ao longo dos tempos; Apesar de ter começado com o pé esquerdo, com uma marca que me”puxava” as caimbras, experimentei as kalenji e dei-me bem, parecia que o cansaço era retardado e isso dava jeito nas ultras. Depois de ter falado com o pessoal da Wild recomendaram-me umas perneiras Sigvaris (Pulse Elixir), uma marca que já produzia material de compressão, mas para efeitos terapêuticos e não de resultados desportivos… Nada como arriscar, depois da primeira utilização recusei-me a fazer provas sem elas, não só o cansaço era retardado como a recuperação no dia seguinte era muito mais fácil e rapidamente conseguia voltar aos meus treinos semanais. Durante o último fim de semana decidi que ia fazer um treino longo, na Serra D’Aire e Candeeiros e resolvi que ia ser naquele treino que ia deixar as perneiras em casa e fazendo um treino com menos peso nas pernas… Guardei o texto para hoje para poder falar também do primeiro treino após o longo sem perneiras. O que é que senti? Primeiro, após a primeira subida mais dura, custou-me mais a “voltar” ao ritmo forte, nada de extraordinário, mas custou. Depois, no final do treino de duas horas e meia com 900 D+, senti as pernas num estado intermédio entre o que costumo ficar nos treinos e o que costumo ficar nas provas. Finalmente, no pós treino longo foi onde senti maior diferença, demorei 20min (1/3 do treino) a voltar ao ritmo “normal” de um treino semanal de uma hora.
Resumindo, aceito que possam dizer que as meias/perneiras não sejam uma mais valia para a competição, embora eu discorde, estando dependente também das marcas, aceito que possam não sentir uma dirença significativa. Agora no pós treino, o material de compressão ajuda bastante, a recuperação fica facilitada e evita aqueles períodos de dias parado por causa de uma competição, ou pelo menos evita os treinos de recuperação pós prova. Não sendo um grande atleta, este ano já tive períodos de 7 provas em 8 fins de semana e 3 fins de semana seguidos com provas de +40kms, sempre dentro do top10 (Piodão, Candeeiros e Almourol). O único material isotónico que tomo é GoldDrink sendo que nem recuperadores tomo. Por isso as meias/perneiras, apesar de não serem fundamentais são muito úteis para o rendimento (a recuperação é tão importante como o treino)
Texto publicado em 11 de Agosto no meu perfil de facebook
Comentários
Enviar um comentário